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CP: Euforia já dá lugar a preocupação

06/09/2004
Antônio Cesa Longo diz que haverá incremento das vendas
Os bons índices apresentados pela economia foram incrementados com a divulgação de aumento de 4,2% do Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro semestre deste ano e com novo superávit na balança comercial em agosto último (de 3,43 bilhões de dólares). Além de uma certa euforia, a sucessão de indicadores positivos começa a colocar em debate a possibilidade de voltarem a ocorrer conhecidos problemas estruturais já enfrentados pelo país em períodos de acentuado crescimento: esgotamento da capacidade instalada da indústria, crise de energia, desabastecimento e inflação de demanda. O crescimento sustentado vem sendo tratado por empresários e economistas.
O setor industrial brasileiro apresenta sempre o mesmo número quando fala de sua capacidade ociosa (a reserva da capacidade instalada que não é utilizada): 15%. Em períodos de crescimento econômico e conseqüente aumento de consumo, esse percentual é empregado para aumentar a produção sem a necessidade de que sejam realizados novos investimentos. Quando, porém, o crescimento é muito acentuado, a capacidade se esgota e a indústria não investe no aumento, com receio de que os bons números sejam passageiros. Nesse momento, começa a ocorrer mais demanda do que o mercado tem condições de absorver. Os preços sobem. Volta a inflação.
'Em se tratando do mercado interno, temos mais de 20% de ociosidade, ou seja, ainda há bastante para queimar', avalia o coordenador do Conselho de Fomento Industrial da Fiergs, Cesar Codorniz. Segundo o empresário, o mercado interno ainda não está aquecido, porque não existe renda no país para isso. Ele lembra que outros limitadores, como o alto custo do dinheiro, pesada carga tributária, desemprego e problemas de infra-estrutura, também atrapalham.
'Não sabemos, por exemplo, se há como atender a um aumento de 5% ou 6% em termos de consumo de energia. Quanto ao desemprego, não mudou muito porque, em 2003, foram perdidos muitos postos. O que existe, no momento, é uma ansiedade por parte do governo', esclarece.
Em um dos setores em que o consumidor mais sente as alterações da economia - o supermercadista -, os empresários se preparam para o final do ano. 'Estamos anunciando há três meses a retomada e acreditamos que haverá um incremento de vendas, mas não uma explosão do consumo', acredita o presidente da Associação Gaúcha de Supermercados (Agas), Antônio Cesa Longo. Segundo ele, o setor supermercadista está bem suprido, o Rio Grande do Sul possui o maior número de supermercados por habitante do país (média de um a cada 4 mil pessoas) e não há qualquer possibilidade de desabastecimento.
Fonte: Correio do Povo Data: 05/09/04

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