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Flexibilidade na crise

17/12/2008

 

O debate sobre a conveniência de tanto o setor público quanto o privado contribuírem de forma mais efetiva com o esforço de manter um certo nível de aquecimento na economia esbarra em resistências naturais, por razões conhecidas e difíceis de serem superadas. Ainda assim, quando começa a corroer os negócios, a arrecadação e os empregos, a crise impõe alguns desafios que precisam ser enfrentados depois de uma avaliação adequada dos possíveis riscos e benefícios para todos os envolvidos.

No caso do setor público, é previsível que tanto os governadores, de maneira geral, quanto os prefeitos eleitos ou reeleitos resistam em seguir um caminho semelhante ao do governo federal, que tem recorrido a uma redução de alíquotas para estimular algumas áreas. O caso mais recente é o da indústria automobilística, que vem conseguindo reduzir os estoques das revendedoras e, em conseqüência, manter os níveis de emprego, graças a uma diminuição da carga de impostos. Os resultados obtidos deveriam estimular também os Estados e municípios a ousar na questão dos tributos. Uma eventual redução das alíquotas pode ser devidamente compensada com um corte de gastos e com o aumento das vendas no setor privado, garantindo os níveis de arrecadação e de emprego.

Sob o ponto de vista dos trabalhadores, é natural que os líderes sindicalistas, ou seus representantes no Congresso, resistam ou até mesmo rechacem qualquer hipótese de renegociação de direitos trabalhistas. Ainda assim, há momentos em que é preciso avaliar se a admissão de alguma providência em caráter temporário, de um leque de alternativas previstas constitucionalmente, não seria sempre mais tolerável que o desemprego em si.

Períodos de crise, em qualquer área, não podem continuar sendo encarados da mesma forma que os de normalidade. Na maioria das vezes, as saídas envolvem alternativas simples, mas quase sempre criativas e, acima de tudo, ousadas, como as que se esperam neste momento principalmente de representantes de diferentes instâncias da federação e da área sindical.
 
(Fonte: Editorial Zero Hora)

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