Em forma de pacote
15/01/2009
 Para
diluir o impacto do anúncio da compra do avião, o Palácio Piratini
convidou os jornalistas para uma entrevista coletiva com cinco temas
sem nenhuma conexão entre si.
Depois de confirmar Ricardo
Englert como secretário da Fazenda, falou do arquivamento da
investigação sobre a compra da sua casa, anunciou a decisão de comprar
o jato, “uma aeronave de nível de governadora e não de presidente”, e
saudou a notícia de que a GM não fará demissões em massa em Gravataí.
E justificou assim a compra do avião:
–
Se eu comparar o número de viagens com os governadores do Amapá,
Paraíba, São Paulo, Rio, Minas Gerais, para vender o Estado, para
articular política e para estar presente em eventos, vocês vão ficar
tristes. Eu gosto de viajar, mas eu preciso ser a governadora do Estado
aonde acontecer um fato que precise, chamado da noite para dia, da
presença da governadora, que não tem substituto.
Será que, se ainda fosse o secretário da Fazenda, Aod Cunha
assinaria o cheque para a compra de um avião, sabendo que o ajuste
fiscal corre o risco de desandar se a receita cair e não houver rigor
no controle dos gastos?
(Fonte: Rosane de Oliveira - Zero Hora)
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